Numa clareira da noite
um demónio se agita,
expulsando a peste negra
e a razão maldita.
O seu rosto apaga-se
e desce para o nada,
arrastando a máscara
pela madrugada.
Nos ares ecoam aplausos
de semideuses ateus,
que os demónios transformam
num imenso deus.
Jan.
81
(pintura
a branco, vermelho, azul e preto)
Sem comentários:
Enviar um comentário