Memórias
Sonho que estou sentada
No balcão da minha rua,
A tomar o fresco da tarde
Trazido pla gente que volta da lida.
Mas nos campos agora desertos
Nesta terra de novo virgem
Já só crescem mato e estevas
De perfume sem dono.
Fecho os olhos e vejo o passado,
Relembrando tempos confusos,
Vejo cheio o chão das aldeias
Abertas na comunidade da terra.
13-01-97
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