21 maio 2012


Memórias



Sonho que estou sentada
 No balcão da minha rua,
 A tomar o fresco da tarde
 Trazido pla gente que volta da lida.

Mas nos campos agora desertos
 Nesta terra de novo virgem
 Já só crescem mato e estevas
 De perfume sem dono.

 Fecho os olhos e vejo o passado,
 Relembrando tempos confusos,
 Vejo cheio o chão das aldeias
 Abertas na comunidade da terra.

13-01-97

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