21 maio 2012


[Teresa cria estar presa]


Teresa cria estar presa
 no século passado,
 enredada num libidinoso fado
 de penas e suores vertidos
 contra o corpo do amante
 onde louca se escondia
 com inexplicáveis sorrisos.
 Noite e dia voando
 ansiosa por um deleite,
 viu no estrondo percorrido
 o sono em que se perdia
 quando, cansada e atrevida,
 acordava a preguiça sentimental
 de um corpo sem enredo.
 Restou apenas um relâmpago:
 _sem trovão, pois então!

 8 Jan. 97

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