Agarra bicho, macho,
as bandarilhas da valentia!
Espeta-as no ferro da tua dureza,
enterra-as bem no fundo
dessa cabeça tenebrosa!
Procura a alma do animal oculta,
arranca a besta! e devolve a criança
à arena do sentimento.
Arreda os ecos do pesadelo,
arma-te de coragem e perde
essa armadura _mais falsa
que a tua inocência enredada
nas raízes da cumplicidade!
Aventa a espada e chora!...
Amanhã renascerás
igual a todas as criaturas.
2 Fev. 97
Sem comentários:
Enviar um comentário