Interminavelmente, desejo
o que não quero!
o furacão da lástima
que na escuridão procuro.
Ah, se ao menos nisto houvesse
um único fio de felicidade!...
E vai correndo a minha vida
anormal, pesada
na miséria da dúvida
que alimenta o medo:
penetrar o objecto,
apagar o corrupio,
viver como gente...
ou destruí-lo,
enfim abrindo
a irracionalidade
que sou eu?...
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