06 setembro 2008

Entre mãos e vozes

Em breve regressará o dia da desordem
Que se calem todos os fantoches da Terra
Queremos ouvir os donos das mãos
Que não ocultem mais os seus rostos

Que todos os olhares se suspendam
Perante a visão dos senhores da ordem
Que se descubram infinitas faces
Enfim escutaremos as nossas vozes

Olhos nos olhos confundiremos
No destampar dos pensamentos
O emergir dos espíritos acesos

Terminada a era dos ventríloquos
Amaremos o perfume dos porcos
E até os rochedos terão sentimentos


14 Set. 1996

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