Um rio brotou das entranhas do céu
e por vales correu,
desbravando a terra virgem
da mais terrível região do deserto.
Caminhou...
derrubando dunas,
desfazendo rochedos,
até desaguar num mar em chamas
e arrefecer as águas em volta
da ilha vulcânica de Marabi.
Nas areias plantou flores vermelhas:
e de cada flor nasceu um fruto
e de cada fruto um Deus.
Assim começou a história do povo marabino
que, não tendo pernas,
por sobre as ondas
voava e sorria.
1994
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Olá. esfinge
ResponderEliminarNo sítio
http://daliedaqui.blogspot.com/2008/09/sempre-bem-vinda-maria-papoila-ii.html
Bjo
Quem és tu?
VM
Já me mostrei de tantos modos e ainda não percebeste: _sou só uma papoila rubra e silvestre.
ResponderEliminarOK, esfinge, cuja pergunta desconheço :-)
ResponderEliminar.
http://osabordolhar.blogspot.com/2008/09/poesia-de-maria-silvestre.html
.
Bjo
Victor Manuel