Neste rio corro pelo Mundo
à procura de segredos afogados
nos caminhos d’água dos olhos,
pouco alargando o entendimento.
Mas quero chegar ao fundo!...
descobrir entranhas atrofiadas
e nas profundezas do infinito
saciar a última célula infecta.
Neste rio sem fim prossigo,
violentando o átomo virulento
até rasgar a triste partícula
que ainda ilude a minha alma.
Dez. 96
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Um aceno e um poema do outro milénio, sempre actual
ResponderEliminarNOTÍCIAS DO BLOQUEIO - I
Do Victor Manuel para alguém, saudações
Não as notícias do meu amigo
mas apenas um aceno
entre a espontaneidade e a reserva
com maior ou menor lucidez e serenidade
neste deserto mais ou menos florido
neste caminho quotidianamente (des)feito
por entre os farrapos das alegrias
dos sonhos
das imaginações
por coisa nenhuma
um apelo
um gesto
apenas
uma simples palavra
Olá amiga!
Bjo
Victor Manuel
Nunca me respondeste. Tudo passa, tudo esquece :-(
ResponderEliminarBjo
VM
Abandonei este blog há meses, por isso não respondi. E porque estava então às escuras no fundo dum poço.
ResponderEliminarOs amigos nunca se esquecem.
Depois de arrumar a biblioteca, penso retomar esta coisa, devagarinho e discretamente.
Beijo.