27 dezembro 2012

Na eterna procura



Voltarei ao primeiro ímpeto de amor

Voltarei à palanca da primeira entrega

Voltarei à ilusão da ditosa infelicidade

Na vida sentindo as únicas entranhas

Que sem sonhos em mim se movem

 

Na eterna procura

 

Abrigo na alma a explosão de lava

Da primeira febre comungada na terra

Enquanto o fogo revolvia os rios

E o gelo queimava os ciprestes

 

Na eterna procura

 

Em cada chama sentirei as mentiras da lei

Para sempre aspirarei o teu perfume e calor

Morta serei quando me fugires, amor

 

 

1 Fev. 97

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